CPI pede prisão de lobista investigado – A CPI da Covid acaba de determinar que a Polícia do Senado encontre e traga, se necessário à força, o suposto lobista da Precisa Medicamentos, Marconny Albernaz de Faria, que esta semana apresentou atestado alegando estar internado no hospital Sírio-Libanês para não comparecer aos depoimentos.

Como não foi encontrado, a CPI vai pedir a prisão preventiva de Marcony e alertou a Interpol, pedindo a retenção do passaporte do depoente ‘foragido’.

“Ele não é só um lobista. Ele é o senhor dos lobbys”, alertou o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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]A cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito pediu a confirmação do diagnóstico pelo hospital. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), chegou a ligar para o diretor-geral do Sírio-Libanês no meio da sessão do colegiado solicitando que o hospital providencie mais informações sobre o estado de saúde do suposto lobista. A expectativa é Marconny seja examinado por uma junta médica.

Marconny afirmou estar com dor pélvica e recebeu atestado de 20 dias, o que coincide com o término previsto da CPI segundo falas do relator, Renan Calheiros (MDB-AL).

Horas após o questionamento, o médico de Marconny procurou a cúpula da CPI para informar que o atestado seria cancelado.

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Segundo o vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o profissional “notou uma simulação por parte do paciente” e se comprometeu a enviar explicações à CPI.

Com o documento suspenso, a CPI da Covid ouviria o lobista Marconny Faria nesta quinta-feira (02). O depoente não apareceu.

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